quinta-feira, 24 de abril de 2014

SARAU DE ABRIL/2014 - Convite


Notícias do Sarau - MARÇO/2014

Ernesto Paulella, o "Arnesto do samba de Adoniram Barbosa, faleceu em 16/02/2014, aos 99 anos.Ele faria 100 anos no dia 15 de dezembro de 2014 e morava ainda no bairro do Brás.

Ele garantiu que nunca convidou o amigo para um samba e nunca lhe deu "um bolo", como diz a canção. "Isso é coisa da cabeça dele", assegurou em entrevista de 2010. Ele lembrava com carinho que Adoniran, semanas após serem apresentados, em 1935, pediu-lhe um cartão de visitas. 





"Ele falou: "Você é Arnesto, porque seu nome dá samba. Você aduvida?", contava Ernesto, imitando a voz rouca do amigo. "Eu não aduvido mais", respondeu. O compositor prometeu escrever então uma canção para o amigo.

Aproximadamente 17 anos depois, Ernesto foi surpreendido com a música em sua homenagem sendo tocada na rádio. "Fiquei muito emocionado", conta.

Mais tarde, Ernesto tentou dar um puxão de orelhas no amigo. "Adoniran, você me meteu em uma encrenca. Todo mundo me pergunta por que eu convidei você para o samba", diz o advogado, que também era musico. Adoniran foi incisivo: "Arnesto, se não tinha mancada, não tinha samba".

Quando questionado pelo amigo se havia gostado do samba, Ernesto declarou a ele: "Você me abriu no meio. (Esse samba) foi a coisa mais bonita que me aconteceu"






Em homenagem a essa duas adoráveis pessoas dedicamos este nosso encontro, iniciado com clip onde Adoniram canta o famoso "Samba do Arnesto":






 



Em seguida, tivemos a apresentação de dança com Leo e Lays, da música "Escrito nas Estrelas". Mandaram muito bem:














As meninas do grupo VAGALUME apresentaram uma coletânea de pequenos textos e pensamentos interessantes:








Patricia e Débora apresentaram "Carta Aberta", texto da própria Patricia:












 Paulo dos Anjos, tocou e cantou, acompanhado por Edmilson ao pandeiro, as músicas "Iracema" e Pode Apagar o Fogo", composições de Adoniran Barbosa:











Oskar Goldman  (ao violão) e Paula Galasso, que finalmente nos deu a honra de mostrar seu lado sambista, apresentaram "Tiro ao Alvaro", de Adoniran:











Mudando um pouquinho de assunto, tivemos a apresentação do poema "O caso do vestido", de Carlos Drummond de Andrade, pelas meninas Gleizieli, Daiana, Gabriela, Bruna e Alice. Arrasaram como sempre:














Adson Soledade, acompanhado por Rodrigo e Victor, cantou "Naquela Mesa", composição de Sergio Bittencourt e "Mas que nada", de Jorge Ben Jor:












Os Idiotas Inferiores fizeram a ultima apresentação com a configuração conhecida (que aparecem nas fotos abaixo). Pedacinhos de coisas já encenadas como despedida. Isso até que mudem de ideia de novo, vai saber...


















Maria Clarissa e Heloisa apresentaram a dramatização da letra da música "Ninguém = Ninguém" da banda Engenheiros do Hawaii. Foram acompanhadas ao violino por Letícia:









Zé Danilo apresentou dramatização da letra da música "Despejo na Favela" de Adoniran Barbosa. Sempre bom ter o Zé conosco - sempre sai coisa boa:
















Tivemos até uma atração internacional! Brincadeira à parte, tivemos o prazer de ter conosco Adrián Javier, de Murcia, Espanha, que se encontra em viagem de intercâmbio por estas bandas. Um espanhol maluco (graças a Deus) que nos apresentou o texto "Impaciente Criativo" de sua autoria. Embora falado em espanhol ele foi gentil o suficiente pra falar mais lentamente. Deu pra entender direitinho: 















Recebemos a visita do Ed, que cantou "Sweet child O'mine" da banda Guns n'Roses:









Rafael Rodrigues e Jeferson Moura dançaram a coreografia do samba-enredo da Escola de Samba Mocidade Alegre, do qual fazem parte, que aliás foi a campeã do carnaval paulista de 2014. Dançam muito!













Pra encerrar a noitada tivemos como convidados especiais Talita Roveri (do PECP) e Leandro Zacchi, casal que veio nos contar e mostrar dança de gafieira. Deram um show e depois ainda ensinaram os mais corajosos a tentar uns passinhos. Foi uma delicia:

















E assim terminamos. 'Bora pra casa que mês que vem tem mais...